Uma tradição de natal

É tempo de Natal. Com ele vemos presépios, pinheiros decorados, luzes enfeitando casas e ruas, comidas típicas, presentes… Tantas coisas que são tradições familiares perpetuadas com muito amor entre seus descendentes.


Na região Toscana há diversas tradições natalinas que são anualmente realizadas pelos moradores das cidades.


Hoje falarei do Fiaccole, uma tradição da cidade de Abbadia San Salvatore, uma pequena joia escondida no coração de Monte Amiata.

Todas as vésperas de Natal, a comunidade revive a antiga tradição do “fiaccole” ou tochas de Natal. Na noite do dia 24 de dezembro a cidade enche-se de cantos de pastores e do calor do fogo, e tanto os residentes como os turistas são atraídos numa viagem no tempo.


Esta é uma tradição milenar que tem suas raízes na Notte dei Tempi, bem antes do ano 1000, quando os moradores das aldeias ao redor a abadia e as cidades ao longo da Via Francigena iam à San Salvatore para a missa da meia-noite. As fogueiras estavam sempre acesas para que os visitantes pudessem se orientar nas estradas e se manter aquecidos.


Ainda hoje, pilhas gigantes de madeira são empilhadas em frente à antiga abadia e em vários pontos do centro histórico antes da meia-noite. A cidade inteira percorre as ruas para celebrar o Natal.


As festividades começam por volta das 18h com o acendimento da fogueira abaixo dos pórticos das sedes municipais. Por volta das 21h acontece a bênção dos coristas que cantam e tocam instrumentos pelas ruas dos diversos bairros históricos, parando em frente a cada fiaccola, ou pilha de madeira. As celebrações terminam com a abertura das adegas após a missa.


É um evento imperdível em uma das pequenas cidades mais bonitas da Toscana.

As mais charmosas Vilas das Terras de Pisa

As mais charmosas vilas das Terras de Pisa são pequenas jóias entre as montanhas que estão repletas de sabores, aromas campestres, torres e castelos. Os amantes da idade medieval não podem perder estas joias, aninhadas entre as colinas que cercam a cidade da Torre Inclinada.

Fique aqui com uma seleção das 10 cidadezinhas nas Terras de Pisa para visitar pelo menos uma vez na vida

1. San Miniato
San Miniato – Foto de: Mathias Liebing

San Miniato é uma joia medieval localizada a meio caminho entre Pisa e Florença e é a parada perfeita ao longo da Via Francigena para saborear comidas deliciosas. Aproveite que é dela o titulo de capital da trufa branca!

O evento que você simplesmente deve participar é a Exposição Nacional do Mercado de Trufas Brancas, realizada todos os anos em novembro, quando caçadores de trufas, cozinheiros e jornalistas vêm provar as especialidades gastronômicas locais e comprar trufas.

2.Vicopisano
Rocca del Brunelleschi – Credit: Angela Stellili

Vicopisano é uma pequena vila medieval nas montanhas de Pisa que preserva notáveis tesouros arquitetônicos. É maravilhoso ver que existe uma fortaleza medieval desenhada por Brunelleschi, dois edifícios medievais que datam do século XII, um castelo e 12 torres que datam entre os séculos XI e XV. A época do ano perfeita para visitar Vicopisano é o primeiro fim de semana de setembro, quando acontece a Festa Medieval, e toda a vila volta no tempo com trajes e gastronomia local.

3.Calci
Certosa di Calci – Foto de: Matteo Bimonte

Não muito longe de Vicopisano, encontramos a pequena e encantadora aldeia de Calci , rodeada de oliveiras e castanheiros. A sua principal atração é certamente o complexo monumental da Certosa di Calci , um dos mais importantes mosteiros da ordem cartuxa da Itália.

Fundada em 1366, Certosa di Calci foi completamente renovada no século XVII e transformada com afrescos, mármore e muito mais. Há também um amplo pátio onde se destaca uma fachada barroca, juntamente com muitas outras salas utilizadas como sacristia, capelas, biblioteca e farmácia. Hoje, uma ala da Cartuxa é hoje o Museu de História Natural da Universidade de Pisa.

4.Castelfranco di Sotto
Castelfranco di Sotto – Foto de: Lucarelli

Castelfranco di Sotto é uma vila histórica medieval criada como castelo em 1255 e localizada a cerca de 40 quilômetros a oeste de Florença e a cerca de 30 quilômetros a leste de Pisa.

A vila foi formada no período de lutas contínuas entre Guelfos e Gibelinos e entre as cidades de Pisa, Lucca e Florença. Ela ainda mantém o seu plano urbanístico centenário com duas estradas principais que se cruzam e conduzem às quatro portas, marcando quatro bairros idênticos.

5.Chianni
Chianni

A aldeia toscana de Chianni, que existe desde os tempos dos primeiros assentamentos etruscos e romanos, era conhecida como uma área rica em florestas e caça: uma ‘vocação’ que chega até os dias de hoje.

Lá toda família sabe a receita secreta do javali com azeitonas, prato tradicional que é homenageado em outubro com a festa do mesmo nome. O evento é também uma oportunidade para provar os “outros” sabores do Chianni, como o ‘Marrone di Rivalto’ e o azeite extra virgem, dois excelentes produtos da região.

6.Terricciola
Terricciola

Outro lugar das Terras de Pisa que você deve visitar é Terricciola, interessante pela sua cultura e tradição vitivinícola. Nela você encontra eventos anuais muito querido por turistas e locais, como a festa do morango, a Noite Branca do Vinho e Calici di Stelle.

Como você já deve ter percebido  o território produz excelentes vinhos que acompanham os pratos tradicionais.

7.Buti
Burti

Conhecida pelo Palio delle Contrade, Buti é uma joia nas colinas de Pisa. Na cidade você pode visitar a Villa Castel Tonini dos Medici, com vista para a cidade, a igreja românica de San Francesco e a da Ascensão, também conhecida como Santa Maria delle Nevi. Entre os produtos tradicionais do território experimente o azeite

8.Lari
Castello di Lari -Foto de: Terre di Pisa

A Vila de Lari é de origem etrusca e também está localizada nas colinas das Terras de Pisa. Estando nela não deixe de visitar o Castelo dos Vice-regentes, uma fortaleza protegida por majestosas muralhas que remontam ao início da Idade Média.

Em Lari também encontramos a pequena fábrica de massas Martelli que produz massas artesanais de sêmola. As vistas incríveis fazem de Lari um lugar adorado por casais que muitas vezes optam por celebrar seu casamento na região.

9.Palaia
A vila de Palaia e sua fortaleza – Crédito: Prof.Quatermass

As ruas de Palaia têm sido palco de inúmeras produções cinematográficas. Aqui foram filmadas algumas cenas dos filmes “A noite de San Lorenzo” e “Fiorile” dos irmãos Taviani e N- Napoleão de Paolo Virzì.

Além da vila etrusca de Palaia, outras cidades próximas merecem uma visita, como Toiano e Montefoscoli.

Toiano, é conhecida por ser uma das aldeias fantasmas da Toscana, enquanto em Montefoscoli há placas para o Templo Medico de Minerva: muitos estudos atestam que este edifício, além de ser um memorial utilizado como local de recreação e entretenimento, foi também um templo maçônico.

10.Peccioli
Peccioli – Foto de: Comune di Peccioli

AVila de Peccioli premiada com a Bandeira Laranja do Italian Touring Club e é uma pérola da Valdera que vale a pena visitar.

O Palácio Pretoriano, por exemplo, abriga o interessante Museu de Ícones Russos, dedicado ao jornalista Francesco Bigazzi, correspondente de Moscou que doou sua coleção de ícones do século XIX e início do século XX ao Município de Peccioli. Peccioli também organiza muitos eventos culturais e teatrais, tanto para adultos como para crianças, incluindo o Tuscania Festival e o 11Lune.

O Ferragosto na Toscana

Dia 15 de agosto, dia de celebrar o Ferragosto na Itália. Dia de descanso e celebrações pela Assunção de Maria. O auge da temporada de verão que pode durar a semana inteira. Saiba mais sobre esse feriado acessando esse link.

Mas para a Região Toscana esse dia é mais que um simples feriado. É um dia de comemorações com festas tradicionais. Então é uma boa época para conhecer uma Toscana medieval. Pois com seus trajes e costumes de época eles relembram os eventos de um tempo tão marcante e ainda presente na arquitetura da região.

Saracino in Sarteano – Credit: Giostra del Saracino di Sarteano

Em Sarteno, na província de Siena, dia 15 de agosto é dia de realizar a histórica Giostra del Saracino, um jogo que evoca as batalhas contra os árabes (Il Saracino). Nele uma estátua de madeira é encaixada em um suporte representando o inimigo. Cavaleiros pertencentes às 5 “Contradas” (bairros da cidade) devem galopar contra a estátua tentando colocar uma anel no eixo que tem o diâmetro de 6cm no ponto do escudo.

Palio marinaro dell’Argentario – Credit: Marco Solari – http://www.fotocontroluce.com

Já em Porto Santo Stefano, no Monte Argentario, a data é comemorada realizando o Palio Marinaro dell’Argentario. Uma regata de remo, com 4 remadores e um timoneiro, entre quatro barcos. Chamados de Guzzi (barco de pesca clássico) cada um representa um dos quatro distritos da cidade: Croce, Fortaleza, Pilarella e Vale. A competição é feita com as tripulações percorrendo uma distancia de 4.000 metros.

Tovaglia a quadri in Anghiari – Credit: intoscana.it

A Tovaglia a Quadri é um evento realizado em Anghiari, que dura normalmente 10 dias, ele começa antes do dia 15 de agosto e termina dias depois. Nele a via Poggiolino ganha vida com jantares toscanos de quatro pratos em uma osteria enquanto alguma história é contada pela população local. Esse é um evento de teatro poveiro (teatro pobre) que acontece no centro histórico de Anghiari e a cada ano uma história diferente é contada.

Apriti Borgo in Campiglia Marittima – Credit: Apriti Borgo on Facebook

Durante a semana de Ferragosto acontece, em Campiglia Marittima, um festival anual de arte de rua. Com muitos eventos e shows pelas ruas históricas da vila a cidade é animada por músicos, artistas de rua e circo, entre outros. Também é uma ótima oportunidade de provar as especialidades locais.

Palio di Siena – Credit: Janus Kinase

É também na semana do Ferragosto que acontece um dos eventos mais conhecidos da Toscana, o Palio de Siena. A famosa corrida de cavalos que possuí duas edições por anos: 2 de julho e 16 de agosto. Na edição de agosto é chamado de Palio dell’Assunta, em homenagem à Assunção de Maria, o Palio dell’Assunta. Dez cavaleiros, sem sela e vestidos com as cores referentes às contradas que estão representando dão três voltas pela praça principal da cidade, a Piazza del Campo que é devidamente preparada para o evento.

Então se você gosta de vivenciar costumes e tradições não deixe de visitar a Toscana nessa época, onde o passado está tão presente na vida de seus habitantes e é refletido nos eventos culturais.

Caminhadas na Toscana

Você quer realmente conhecer uma área?

Então esqueça carros, trem, ônibus… Simplesmente caminhe, ou vá de bicicleta, ou até mesmo de cavalo se for possível. É quando adotamos um ritmo mais lento de viagem que descobrimos a paisagem, nos damos conta de cada detalhe que muitas vezes não vemos por estar em um ritmo mais acelerado.

É caminhando que entramos em contato com a natureza e com nós mesmos. É quando temos o olhar voltado para um ponto de vista diferente, distante do turismo de massa.

E claro, a Toscana é o lugar perfeito para esse turismo mais calmo. Com suas paisagens únicas, diferentes, que vão desde os picos das montanhas dos Apeninos até o interior da Maremma. Itinerários para todos os níveis de experiência e gostos. Desde passeios em família até rotas mais desafiadoras para montanhistas. Em todos eles você encontrará algo de espetacular que não esperava.

E na região há vários tipos de caminhada, veja o que pode ser feito na Toscana:

*Caminhadas nas montanhas


Por dentro da natureza intocada, nas montanhas há percursos de dificuldades variadas. Nele você pode juntar cultura e exercício. Um exemplo é trilhar os percursos na Garfagnana, onde você percorre aldeias medievais com suas tradições antigas ao mesmo tempo que explora as famosas montanhas brancas de mármore dos Alpes Apuanos.

*Caminhadas urbanas


Caminhar não significa somente ir a lugares distantes das cidades, ou apenas ir em aldeias. Considere também caminhada quando você passeia a pé pelas cidades. Um exemplo é Siena, onde caminhar por suas encostas íngremes une atividade física com patrimônio artístico. Outro exemplo de caminhada urbana é percorrer a Via Francigena, onde a fé também se faz presente.

*Caminhadas nas colinas


E o que dizer de caminhas pelas colinas? Cerca de 170km de trilhas encontramos ao redor de Florença. O chamado Anel renascentista é cheio de mosteiros, castelos, igrejas românicas. Todos voltados para o centro histórico da cidade tendo como ponto de referencia a cúpula da catedral, o símbolo da cidade renascentista.

*Caminhadas à beira-mar


Nada como se “perder no tempo” contemplando o mar. Se preferir um passeio a beira-mar vá conhecer a Costa Etrusca. Nela você encontra várias trilhas para caminhada que também podem ser feitas em mountain bike ou a cavalo.

E aí, que tal colocar no seu roteiro um passeio agradável pela natureza, se perder no tempo e nas belezas da região enquanto esquece dos problemas e se conecta com sigo mesmo?

3 eventos culturais em Pisa que você não pode perder !

Quando ouvimos o nome Pisa logo nos vem à mente a Torre inclinada na Praça dos Milagres. Mas Pisa é muito mais que isso. Uma cidade de arte e muito mais. Sua cultura está ainda muito presente no dia a dia dos seus habitantes.

E é no verão quando podemos ver eventos que nos remontam ao passado glorioso da cidade. Procissões históricas, eventos folclóricos, pessoas usando trajes de época. Aqui vamos mostrar 3 desses eventos imperdíveis.

  1. O Palio de San Ranieri

17 de junho, dia de San Ranieri padroeiro de Pisa. Neste dia durante a tarde os quatro bairros históricos da cidade competem em uma corrida de barcos, que remontam ao período medieval, quando outras competições aconteciam na cidade para comemorar a Festa da Ascenção de Nossa Senhora. Nesse tempo o Palio era em homenagem à Virgem Maria, apenas em 1718 ele passou a ser dedicado à San Ranieri.

Os barcos são compostos por oito remadores, um timoneiro e um cox. Correm lado a lado por 1500 metros pelo rio Arno, da da Ponte della Ferrovia ao Palazzo Mediceo antes de chegarem a um barco ancorado no rio, que marca a linha de chegada. Neste ponto o cox sobe um mastro de dez metros de altura e aperta o “ paliotto ” azul , o sinal da vitória. Dois outros, branco e vermelho, respectivamente, estão lá para reconhecer o segundo e o terceiro lugar. A tripulação que vem por último, enquanto isso, recebe um copo de papel para suas dores.

O final do Palio alude à batalha de Lepanto, quando a frota dos Cavaleiros da Ordem de Santo Stefano embarcou na nau capitânia turca e hasteou sua bandeira, que hoje é mantida na Chiesa dei Cavalieri de Pisa.

2. Gioco del Ponte

Realizado no ultimo sábado de junho, o Gioco del Ponte, ou Batalha da ponte. É o evento mais querido dos pisanos. Cada distrito da cidade envia “magistrados ” para enfrentar a Ponte di Mezzo, do lado norte ou sul do Arno, conhecidos respectivamente como Tramontana e Mezzogiorno.

As equipes fazem um cabo-de-guerra para puxar um “carrinho” por um trilho, especialmente colocado sobre a ponte. O concurso é precedido por um cortejo histórico, com os seus participantes, incluindo um cavalo, em trajes de época.

3. La Regata delle Antiche Repubbliche Marinare

Todos os anos em um dia entre o final de maio e o inicio de julho acontece em Pisa a Regata das Antigas Republicas Marítimas. Essa data não precisa acontece, pois o evento é realizado em rotação entre as cidades “rivais”, as quatro Republicas Maritimas: Amalfi, Gênova, Veneza e Pisa.

 Após a regata acontece a procissão que relembra os personagens e os acontecimentos da história das quatro antigas cidades. Ela é composta por 320 figuras, 80 personagens representando cada república.

Em cada cidade a procissão remete a alguma historia de cada cidade, que na Idade Média prosperaram e espalharam cultura por toda a bacia do Mediterrâneo através da dominação militar e comercial.

A Procissão de Pisa remete à lenda de Kinzica de ‘Sismondi , uma heroína pisana, que segundo a tradição salvou a cidade da invasão dos sarracenos , percebendo, à noite, o perigo que a cidade corria.

Gostou de algum evento?

Então se você estiver em algum desses dias em Pisa, não deixe de participar!

Manifestações Culturais Medievais na Toscana

Esse post de hoje é para quem curte conhecer a cultura local. Que tal “voltar no tempo” e participar de um festival medieval na Toscana em uma aldeia encantadora?

Pois é, estar no verão na Toscana é como se o tempo retrocedesse. Inúmeras cidades e vilas celebram suas tradições com encenações e festivais medievais.

Vamos falar de algumas delas:

Monteriggioni di Torri di Corona

Monteriggioni di Torri di Corona

Monteriggioni di Torri si Corona, ou seja, Monteriggioni coroado por torres. É um festival que acontece  em  julho por dois fins de semana prolongados consecutivos. É um dos eventos mais populares da cena toscana e a localização é simplesmente perfeita!  Os visitantes podem trocar euros na moeda local usada durante a Idade Média, a “Grosso”, para comprar comida e bebida no castelo. Nas ruas há artesãos, pessoas vestindo trajes medievais, cavaleiros, dançarinos, músicos. 

Balestro del Grifalco

Balestro del Grifalco em Massa Marittima

O Balestro del Grifalco acontece duas vezes por ano em Massa Maritima no quarto domingo de maio e depois em 14 de agosto. Durante este evento, 24 arqueiros competem, 8 para cada um dos Terzieri em que a cidade está dividida. O besteiro vencedor receberá o presente de uma flecha dourada simbólica, enquanto seu Terziere é premiado com o ” drappellone ” (bandeira medieval) de seda pintada. 

Volterra AD 1398

Volterra AD 1398

Durante o 3º e 4º domingo de agosto a cidade de Volterra fica animada por cavalos de guerra, cavaleiros, nobres, damas, artesãos e mercadores, pessoas comuns e camponeses, malabaristas de bandeiras, os chamados sbandieratori, e besteiros, músicos e bufões para trazer de volta a misteriosa atmosfera da Idade Média para Volterra. A cidade do alabastro oferece um programa muito especial  com jantares medievais, visitas guiadas e, claro, torneios de besta e porta-bandeiras.

Medievalis

Medievalis in Pontremoli

De 17 a 20 de agosto a cidade de  Pontremoli  (Massa-Carrara) recebe  Medievalis , um evento que comemora a chegada de Frederico II a Pontremoli em 1226. Quatro dias de duelos, exposições de falcoeiros, jantares com pratos e bebidas tradicionais, shows de sbandieratori , danças medievais e sobretudo o “Desafio da Cortina di Cazzaguerra”: um torneio diário onde os três bairros históricos (Sommoborgo, Immoborgo e Contado) se desafiam em diferentes jogos, no final dos quais o Palio será entregue a Contrada vencedora.

Bravio delle botti

Bravio delle botti em Montepulciano

Montepulciano no ultimo domingo de agosto  apresenta o “ Bravìo delle Botti ”, uma competição tradicional entre os oito distritos que competem em rolar barris de 80 kg em uma colina de 1800 metros. Para cada equipe, dois homens percorrem o centro histórico empurrando os barris até chegar à linha de chegada nos degraus do Duomo na Piazza Grande. 

Curiosidade: o nome Bravìo vem de “Bravium” que se refere à imagem sagrada de San Giovanni Decollato retratada em um pano. A equipe que vencer a competição, o recebe de prémio.

Palio dos Arqueiros

Palio dos Arqueiros em Pescia

Pescia, nos arredores de Pistoia, celebra suas origens com o Palio dos Arqueiros . Nele participam os 4 bairros da vila (Ferraia, S. Maria, S. Michele e S. Francesco). Do final de agosto até o primeiro fim de semana de setembro, é possível saborear a comida local e assistir às competições, os shows de sbandieratori e malabaristas. Também acontece o concurso de beleza para a dama medieval mais charmosa e é possível jogar no torneio “Ball to the Basket “. Pinóquio dá um tom infantil no meio do evento para a alegria das crianças.

Festival Medieval

Festival Medieval de Viscopisano

Desde 1996 a cidade de Viscopisano promove no início de setembro, o Festival Medieval. Seu fascinante centro histórico mergulha no passado graças a belos trajes e decorações e eventos que relembram o passado. A praça em frente ao Palácio Pretoriano do século XIV é o local de  um famoso jantar medieval que lembra as tradições antigas, desde as receitas dos pratos que você pode saborear até as regras do galateo, ou seja você come com as mãos, talheres não são permitidos.

Palio dela Balestra

Palio dela Balestra em San Sepolcro

No segundo domingo de setembro acontece em San Sepolcro a disputa histórica entre os besteiros de Sansepolcro e Gubbio. Cercado pelos belos palácios renascentistas da Piazza Torre di Berta em Sansepolcro pela manhã o arauto, seguindo os antigos costumes, lê as regras do desafio aos rivais de Gubbio. À tarde, após a benzedura das armas, os besteiros das duas cidades entram na praça anunciados pelo rufar dos tambores e o som das trombetas, os sbandieratori lançam ao ar as bandeiras coloridas, todas representando o bairros antigos. Os arqueiros das duas cidades se alternam e competem em seus trajes renascentistas e no silêncio que é quebrado apenas pelos golpes bruscos das flechas que cravam no alvo de madeira.

Giostra del Saracino

Giostra del Saracino em Arezzo

Em Arezzo duas vezes por ano, junho e setembro, acontece a Giostra del Saracino. Durante a Idade Média era tido como um exercício militar e foi reformulado em sua forma atual no ano de 1931. Cada bairro da cidade (“Quartieri”) tem uma equipe de cavaleiros que, armados com lanças, tentam vencer, em cima de um cavalo, o “Buratto Re delle Indie” que é uma efígie de madeira representando um guerreiro sarraceno.

Essas são só algumas das manifestação culturais da Toscana. Participe desses eventos e viva uma experiência única ao visitar essas cidades toscanas imperdíveis.

Fonte consultada e fotos: site do Visit Tuscany

Riviera Apuana e a Street Art

Não poderia faltar arte urbana nessa Região que transpira arte, cultura, natureza, energia e jovialidade contrastada com a sua própria História.

Cada obra é criada de acordo com o contexto em que está inserida, dialogando e, assim, valorizando o território. Vamos aqui passear por alguns murais, saiba quais são os mais procurados e fotografados.

Começaremos pela obra do brasileiro Eduardo Kobra, “David che guarda la luna” (Davi olhando para a lua). A obra criada em 2017 em homenagem a Michelangelo Buonarroti foi feita em uma pedreira de mármore em Carrara. Local onde há mais de quinhentos anos o Grande Mestre extraiu a matéria prima das suas mais famosas obras como o David (Galleria dell’Academia – Firenze) e a famosa Pietà (Basilica di San Pietro – Vaticano).

Foto: Ambito Turistico Riviera Apuana

O mural, de proporções muito grandes (12 metros de altura por 20 metros de largura)que se destaca com o mármore branco da pedreira, representa o famoso David cujo rosto e mão podem ser vistos. Uma reinterpretação de forma multicolorida com desenhos geométricos que distinguem o estilo de Kobra.

Ele pode ser acessado a pé por quem parte das aldeias de Colonnata,Vergheto e Casette. De lá podemos também desfrutar de uma linda paisagem dos Alpes Apuanos e da vista para o mar e a cidade de Carrara.

Outro artista que também quis homenagear o mestre Michelangelo foi Ozmo, que também fez um mural dentro do contexto das pedreiras de mármore. O chamado Gênese de Michelangelo, vulgo Giornata Gesi, está localizado dentro da pedreira Ravaccione na área de Fantiscritti. Depois de caminhar por um extenso túnel, aberto a mais de dois séculos para uma ferrovia de mármore, você chega ao coração da montanha e é lá, dentro da pedreira, que encontramos a pintura que teve como tema “A Criação de Adão”, a pintura que Michelangelo fez em afresco no teto da Capela Cistina (Vaticano).

Foto: Ambito Turistico Riviera Apuana

Agora vamos para a cidade de Massa. Em outubro de 2020 o artista Aldo Giannotti pintou as paredes laterais do antigo mercado coberto. São quatro murais inspirados no território da “Riviera Apuana Terra Scolpita”. Um projeto idealizado e realizado em colaboração com o museu Gigi Guadagnucci, visando valorizar a cidade com intervenções de arte contemporânea.

Captando e filtrando a realidade o artista é capaz de fazer analises lucidas e perspicaz tornando sua arte uma versão irônica de lugares típicos como a Torre Marina, o Castelo Mallaspina e o próprio mercado. Desenhos que refletem a realidade com uma interpretação diferente, divertida.

Foto: Ambito Turistico Riviera Apuana

Mas não são só os desenhos de Giannotti que você irá encontrar no mercado Central, sua fachada foi local de intervenção artística em 2016 com o grafite feito na Piazza Berlinguer, uma representação do Narciso, uma flor típica dos Alpes Apuanos. Quem assina a obra são os artistas Orticanoodles ( uma dupla italiana de arte de rua de Milão composta por Wally e Alita. Eles se uniram pela primeira vez por volta de 2004 por causa do amor pela arte do grafite)

Foto: Ambito Turistico Riviera Apuana

A pintura, feita com efeito positivo/negativo e tintas de quartzo coloridas, contou com a interação e envolvimento da comunidade da cidade.

Podemos encontrar outras obras dos Orticanoodles espalhadas pelas cidades da Riviera Apuana. Em Carrara há o mural “Non abbandonare la città” (não abandone a cidade) localizado na fachada de um dos edifícios da Piazza delle Erbe, simbolo da resistência partidária. A obra é em memória a Francesca Rolla, uma das heroínas da resistência de Carrara. Foi nessa praça que em 1944 originou-se a revolta de oposição contra as tropas da ocupação alemã.

São também dos Orticanoodles o mural do Papa Francisco na parede do oratório Nossa Senhora de Lourdes, na igreja São Pio X e a obra criada no interior que retrata Madre Teresa de Calcutá, ambos em Carrara.

Continuando com as obras urbanas em Carrara temos o mural de Tellas , vulgo Fabio Schirru, uma obra de arte pública que faz parte da série Mimesi, cujos elementos pintados lembram a vegetação luxuriante que envolve um edifício. A obra tenta reduzir o impacto visual do concreto na área próxima à Marina di Carrara.

Essas não são as únicas artes urbanas na Toscana, há ainda outras espalhadas tanto na cidade de Carrara quanto em outras cidades Toscanas. Algumas fixas outras em mostras temporárias. Se tiver em alguma dessas cidades não perca a oportunidade de ver!

Ponte Sospeso di San Marcello Pistoiese

Você gosta de uma aventura imerso na natureza? Não tem medo de altura? Se suas respostas foram afirmativas tenho aqui uma atração imperdível na província de Pistoia: A Ponte Sospeso di San Marcello Pistoiese, ou Ponte Sospeso delle Ferrie, ou somente Ponte Sospeso.

Foto Stefano Cannas

Foi construída para encurtar a longa caminhada que os trabalhadores de Popiglio tinham que fazer todos os dias a pé para chegar à fábrica metalúrgica de Mammiano Basso. Projetada pelo engenheiro Vincenzo Douglas Scotti, Conde de San Giorgio della Scala, diretor da fábrica de rolamento mammiano Basso da Sociedade Metalúrgica Italiana, sua construção levou aproximadamente 2 anos, começando no ano de 1920, sendo realizada por cerca 30 operários do território, tendo entre eles o gerente da oficina Filiberto Ducceschi, responsável pela realização das obras na parte mecânica e também Cesare Vannucci, chefe dos pedreiros, responsável pelas obras de alvenaria e apoio. A usina metalúrgica foi fechada em 1931 para sempre, de modo que a ponte só foi usada por alguns anos para o propósito original.

Feita com estruturas que repousam sobre quatro cabos de aço mantidos em tensão, a ponte de pedestres mede 227 metros de comprimento, 36 metros de altura máxima no leito do rio e 80cm de largura. A estrutura liga os dois lados do córrego Lima que passa entre Mammiano Bassimo, no antigo município de San Marcello Pistoiese e Popiglio, no antigo município de Piteglio. Atualmente os municípios se uniram e agora passou a ser chamado de San Marcello Piteglio.

Em 1990 entrou para o Guinness Book como a ponte de suspensão de pedestres mais longa no mundo. Perdendo o título em 2006 para a ponte Kokone Yume, no Japão. Porém continua a ser a maior ponte tibetana da Itália. Ao longo dos anos passou por algumas reformas de consolidação e manutenção que a tornaram mais estável e resistente. Em 2014 ganhou iluminação noturna.

Foto: Valdesa.net

Agora como chegar a essa experiência incrível? Bem, se você estiver em Florença ela fica cerca de 90 minutos de distância. Pegue a estrada em direção à Pistoia e depois de uma subida de aproximadamente 40km e uma estrada cheia de curvas. Vá prestando atenção nas placas “Ponte Sospesa”. Há um estacionamento na entrada, tanto ele quanto o ingresso à ponte são gratuitos. Perto do estacionamento há um local ideal para piqueniques, mas se preferir também há a opção de comer comidas típicas Toscanas em um restaurante, o Laghetto.

Então, vamos nos aventurar? Ela é uma ponte muito segura, mas se você não quiser atravessa-la não precisa. A vista do entorno dela já vale a viagem. E isso acompanhado de comes e bebes em um delicioso piquenique entre amigos e/ou família, completa a felicidade.

Viva o Ferragosto

Ferragosto, essa palavra aparece sempre que vamos definir o periodo de viagem para a Italia e alguns outros países europeus. “Fujam do Ferragosto” alguns dizem. Mas afinal porquê “fugir” dele? O que ele significa na Italia?

O mês de Agosto, na Italia, é o auge do verão. Assim como no Brasil quando chega dezembro, aquele calor que nos chama a ir à praia, festejar com amigos e familia e só pensamos em descansar e curtir a vida, também acontece isso por lá. É o periodo onde as pessoas tiram férias, onde tem o recessso escolar.

Viareggio – Toscana
Foto arquivo pessoal

Muitos estabelecimentos comerciais, principalmente das cidades mais interioranas, fecham para férias. Como a maioria das pessoas resolvem ir às cidades litoraneas, todos os preços triplicam, ou seja, você encontra desde acomodações até comida e passeios com preços muito mais altos do que veria em meses diferentes. O “fugir” do Ferragosto nada mais é que fugir do periodo caro e onde muitas vezes queremos passear mais pela região e encontrarmos muitos lugares fechados (Chiuso per ferie), não importa se é turistico ou não. Mas nele também podemos desfrutar de uma autentica cultura italiana, participar de festas antigas que ainda hoje fazem parte do calendário italiano.

O nome Ferragosto vem do latim “Feriae Augusti” (Descanso, Ferias de Augusto), em homenagem ao primeiro imperador romano Ottaviano Augusto. Esta é uma festa foi instituída pelo próprio imperador no século 18a.C. e era comemorada no primeiro dia de agosto e se extendida por todo o mês, chamando-se Augustali.

Ottaviano Augusto
Foto Internet

A tradição celebrava o fim dos trabalhos agrícolas e as colheitas do período. Os trabalhadores desejavam felicidades e boa sorte aos seus empregadores e em troca recebiam comida ou dinheiro. Durante as festividades eram organizadas corridas de cavalos e os trabalhos eram suspensos devido as comemorações. Os animais de tração também recebiam descanso, e nesse periodo eram adornados com flores para as festas. Essa festa foi incluida à outras festividades pagãs já existentes na época, como a Vinalia Rustica ou Consualia, em homenagem ao deus da agricultura Conso.

Mas alguns séculos depois, com o advento do cristianismo, a Igreja Católica, querendo suprimir a festa pagã, resolveu transferir o feriado para dia 15 de agosto, coincidindo com a Festa da Asssunção de Maria. Dogma onde Nossa Senhora foi elevada ao céu no momento de sua morte, tanto a alma quanto o corpo. Por esse motivo ainda hoje vemos festas antigas religiosas, tal qual o Palio de Siena (Toscana) de 16 de agosto, o Palio dell’Assunta, uma extraordinária corrida de cavalos que ocorre na praça principal da cidade, a Piazza del Campo, e a procissão em Messina (Sicilia) chamada Vara e Giganti. E também há a tradicional Giostra del Saracino na vila de Sarteano (Toscana), em 15 de agosto. Esta competição evoca o antigo jogo equestre com a luta dos cavaleiros contra os saqueadores árabes.

Palio Dell’Assunta
Foto arquivo pessoal

Assim como o Ano Novo no Brasil, onde vemos festas, queimas de fogos, é comum os italianos se reunirem na praia, comerem, festejarem, fazerem um grande luau com música ao vivo e tomarem um banho de mar na virada do dia 14 para o dia 15 com sentido de renovação, purificação e terem uma queima de fogos à meia noite. A festa só temina ao amanhecer do dia 15.

Mas nem sempre o Ferragosto foi sinonimo de viagem. Foi durante o Fascismo, que as familias italianas com menos poder aquisitivo, puderam ter a oportunidade de viajar para fora da cidade, conhecer outros lugares e visitar a familia em outra localidade. Eles passavam 3 dias fora e iam a lugares que durante o ano não teriam condições de ir visitar.

Entre 1931 e 1939, Mussolini criou os trens populares, chamados de “Trens de Ferragosto”. Durante os dias 13, 14 e 15 eram dados descontos especiais para viajar para determinadas cidades italianas, fazendo assim um incentivo ao turismo de massa dentro do próprio país. Foi assim que muitas familias que moravam no interior do país puderam ter a oportunidade de conhecer o mar pela primeira vez. Talvez por isso, ainda hoje em diam as cidades litorâneas são os locais mais procurados pelos italianos nessa época do ano.

Foto : Filme Treno Popolare

É dessa época, também, que os piqueniques ficaram tão recorrentes em agosto. Como a iniciativa dos trens populares não incluiam comida, as pessoas mais pobres faziam e levavam consigo o que iriam comer durante a viagem, os chamaodos pranzo al sacco como dizem os italianos. Já os churrascos foram incorporados aos festejos logo depois da Guerra, quando as condições financeiras começaram a melhorar e algumas familias italianas puderam se dar ao luxo de incluir a carne ao seu menu de festas. Por isso muitos italianos gostam de fazer churasco ao ar livre, onde reunem amigos e parentes para uma gostosa confraternização.

Foto: Filme Treno Popolare

Então podemos dizer que, hoje em dia, o Ferragosto faz parte da vida do Italiano quanto já fazia nos tempos antigos. É um mês muito esperado e mesmo tendo um cunho religioso, a ideia de descanso vinda da época dos romanos ainda é bem marcante. Agosto é um mês solar na Italia e nada mais gostoso do que descansar tendo a companhia de quem gostamos aproveitando cada dia com muita alegria.

E por mais que digam para evitar ir à Italia nesse periodo, nada como um bom planejamento de viagem feito com antecedencia para podemos incluir e desfrutar com segurança esse mês de tanta culltura e encanto.

Uma árvore muito especial

“La grande Quercia, o grande Carvalho, uma arvore estupenda, cheia de misterios e lendas, que há 600 anos vive entre colinas quase desenhadas por fileiras de videiras e oliveiras antigas, na propriedade de uma vila dos anos 700, a Villa Carrara, nos arredores de San Martino em Colle, um vilarejo na parte norte de Campannori na Lucchesia no meio caminho entre Lucca e Collodi. Ao redor da planta há apenas uma cerca, nenhuma placa indicando que foi incluída na lista de atrativos paisagísticos.

A árvore, da espécie Quercus pubescens, tem dimensões quase irreais: 24 metros de altura, circunferência de 4,5 metros, enquanto a folhagem tem um diâmetro de mais de 40 metros. Em 600 anos, este carvalho testemunhou uma infinidade de eventos. Nascido no final da Idade Média atravessou toda a Idade Moderna para chegar aos nossos dias. Durante esses seis séculos, foi posta à prova diversas vezes, sofrendo ataques humanos, desastres naturais e doenças. Danificada por vândalos no século passado, destinada pelos alemães a virar lenha durante a Segunda Guerra Mundial, mas felizmente poupada graças à mobilização de moradores locais, gravemente atingida por um raio na década de 1960 e ainda colonizada por insetos. Hoje está sob a proteção da Superintendência do Patrimônio Cultural

Está entre as árvores mais famosas da Itália, e devido ao seu intrigante formato, com a folhagem mais desenvolvida horizontalmente do que verticalmente, a imaginação de muita gente voou alto e deu origem à algumas lendas. Vamos à elas:

Também chamado de Carvalho das Bruxas, dizem que elas faziam seus rituais de magia e danças em cima das folhagens, fazendo com que seus galhos não crescessem para cima e sim para os lados, dando a forma achatada à árvore com seus galhos retorcidos.

O enigmático carvalho está também ligado ao romance “As Aventuras de Pinóquio” “História de um fantoche”. Este seria o “Carvalho Grande” onde Pinóquio foi enforcado pelos assassinos que queriam roubar as moedas de ouro e foi peprto dela que o fantoche conheceu o Gato e a Raposa, que o convenceu a enterrar o dinheiro no Campo dos Milagres na cidade de Acchiappa-citrulli.

Para chegar ao Carvalho das Bruxas você deve pegar a rodovia A11, saída Capannori, seguir as placas para Gragnano, pegar a Via Lucchese / Pesciatina, depois a Via Carrara e o desvio da SP31 que desce pelo bosque e chega logo ao lado da árvore. De Lucca seguir as indicações para Gragnano, pela Via Lucchese / Pesciatina, depois pela Via Carrara e pelo desvio da SP31 que desce pelo bosque e chega junto à árvore.

*Fotos : Claudia Bini